Quer aprender a dançar igual a galera do Quarteirão do Soul, que arrasa na pista? A oportunidade bate a sua porta: o Centro Cultural UFMG está com inscrições abertas para a oficina de Soul Dance Music. A atividade está acontecendo desde o dia 11 e permanece até o fim do ano, sempre das 10h às 11h30.
A iniciativa tem o intuito de oferecer à comunidade de Belo Horizonte e região a oportunidade de aprender o Soul, os passos e trejeitos do ritmo, assim como são apresentados semanalmente no tradicional “Quarteirão do Soul” e mensalmente no Baile da Saudade em Venda Nova. Além disso, outros aspectos do movimento Soul serão abordados, tanto no campo artístico quanto no cultural e político, com presença de diferentes debatedores para movimentar as discussões.
Serviço: Projeto Oficinas para Todos Oficina de Soul Dance Music Todos os sábados De 10 às 11h30. Inscrições gratuitas Informações: (31) 3409-8291
No dia 17 de junho, o site do Centro Universitário Newton Paiva destacou a iniciativa dos idealizadores do Rolé - Cultura e Cidadania e convidou os alunos da faculdade para comparecerem na sessão de estreia do programa, na comunidade do Alto Vera Cruz.
Abhay Charam em companhia de seu irmão Vinícius registra feirinha do Alto
O primeiro programa Rolé – Cultura e Cidadania terá em seu conteúdo elementos de graffiti, música, poesia e cliques fotográficos A primeira exibição já está marcada: será no próximo dia 18, às 14h, no Centro Cultural Alto Vera Cruz, comunidade retratada no programa de estreia.
Vinícius, Felipe, Shirley e Marquelle atrás da lente clicando todos
Com onze minutos de duração, o vídeo fecha o ciclo de seis meses de trabalho conjunto entre jovens da comunidade e a equipe do Rolé. Ambos se reuniram para colocar em prática um projeto idealizado em 2010, que visa mostrar a periferia de Belo Horizonte e região metropolitana por meio do olhar de seus moradores.
Para que todos se sentissem representados pelo programa, as histórias e o conteúdo retratam o universo de crianças, jovens, adultos e idosos. Tem música ao som de flautas, tambores e berimbaus, para alegrar a garotada. Arte de rua com um rolé pelo bairro com o graffiteiro Abhay Charam. E a história do Alto Vera Cruz nas palavras de Maria Isabel Carlos, poetisa semianalfabeta vencedora de diversos prêmios com seus versos. E você, está esperando o quê pra "cair de cabeça" no universo da cultura de periferia? Vem gente!
Serviço: Data e hora: 18/06, às 14h Local: Centro Cultural Alto Vera Cruz (Rua Padre Júlio Maria, 1.577, Alto Vera Cruz) Ônibus: Linhas 9407 ou 901 Informações: roleculturaecidadania@gmail.com
Programa sobre cultura da periferia é exibido no Centro Cultural da região leste de Belo Horizonte
Grafite, poesia e música estão reunidos no programa Rolé – Cultura e Cidadania, que terá sua exibição de lançamento no dia 18, às 14h, no Centro Cultural da comunidade tema dessa primeira edição: o Alto Vera Cruz. Localizado na região leste de Belo Horizonte, o aglomerado tem uma efervescência cultural que se destaca na capital mineira, tanto pelas ações e projetos culturais quanto pela quantidade dos trabalhos artísticos.
O programa, de onze minutos, é resultado de seis meses de trabalho conjunto entre jovens da comunidade e universitários, graduandos em jornalismo. A proposta foi retratar a cultura local através do olhar dos moradores. Utilizando a máxima do cinema novo “uma ideia na cabeça e uma câmera na mão”.
Entre os “achados” do Alto, está Maria Isabel Carlos, 73 anos, poetisa semianafalbeta, que ganhou diversos prêmios com seus versos e que tem poemas publicados em uma coletânea editada pela Ong Favela É Isso Aí. Além disso, Isabel faz parte do Meninas de Sinhá, grupo de senhoras que resgatam antigas cantigas de roda e que tem reconhecimento nacional pelo trabalho desenvolvido. Dona Isabel também se destaca por ser uma das moradoras mais antigas do aglomerado e ter muita história para contar. Porém, quem conduz o programa é o grafiteiro Abhay Charam, 18, que faz um retrato do Alto Vera Cruz, registrando tudo em vídeo.
Oficinas de música, como Alto Batuque e Orquestra de Berimbau, também são pautas do programa. Para a trilha sonora do Rolé, a rapper Jéssica Cristina compôs uma letra que reflete sobre as manifestações artísticas da comunidade. Já o cantor Flávio Renegado emprestou a canção “Vera”, que é uma declaração de amor do músico para a comunidade que o criou.
Sobre o projeto O Rolé - Cultura e Cidadania foi produzido em parceria com moradores do Alto Vera Cruz e retrata a produção cultural ali existente. Mesclando características de WebTV e documentário, o projeto criou um canal para que os jovens participassem como produtores de conteúdo crítico. O programa surgiu como projeto de conclusão de curso de um grupo de acadêmicos de jornalismo do Centro Universitário Newton Paiva.
Serviço: Data e hora: 18/06, às 14h Local: Centro Cultural Alto Vera Cruz
(Rua Padre Júlio Maria, 1.577, Alto Vera Cruz) Ônibus: Linhas 9407 ou 901 Informações: roleculturaecidadania@gmail.com
Coletivo Família de Rua é responsável pelo fortalecimento da cultura hip hop em BH
Por Shirley Pacelli
Se nas tradicionais noites de sexta-feiras eles se duelam debaixo do Viaduto Santa Tereza, hoje será diferente: os MCs se unem para festejar o lançamento do projeto “O Som que Vem das Ruas”, que consiste num disco, com canções compostas especialmente para o trabalho, e com um documentário que conta a história do Duelo e do MC (Mestre de Cerimônia). O palco do Lapa Multshow será o cenário dessa celebração e por ele diversos MCs, DJs convidados e dançarinos de hip hop irão se apresentar.
“O Som que Vem das Ruas” é resultado de quatro anos do “Duelo de MCs”, produzido pela Família de Rua na capital mineira. O material duplo, CD e DVD, registra a produção inédita de 23 artistas, MCs e produtores musicais que tiveram participação mais ativa durante este período. O CD tem 12 músicas gravadas por produtores da cena independente da cidade, entre eles Gurila Mangani, Coyote Beatz, Eazy-CDA e Giffani. Quem assina a direção musical é o DJ Roger Dee. O DVD, por sua vez, traz um documentário sobre a história da cultura hip hop em Belo Horizonte desde a década de 1980.
Atrações — O coletivo Família de Rua preparou uma programação especial para esta noite, com destaque para os shows dos MCs Simpson Souza (campeão da “Liga dos MCs nacional” em 2007), Vinição, Dinn e Pedro Vuks, que tem reconhecimento nacional. Além deles, haverá apresentação dos artistas que integram o CD, de Poppers, Lockers e B.Boys (dançarinos), performance do quarteto de DJs Ressonantes e discotecagem com os DJs LB, Junin e Deivid.
Todos reunidos — Nilrec, Simpson, Digô, Leozin, Destro, Fabrício FBC, Kdu dos Anjos, Din, Inti, Vinição, Pedro Vuks, OZ, PDR, Monge, Roger Dee, Giffoni, D.N.T, Eazy-CDA, Enece, Coyote, Gurila Mangani, Brisaflow, Dmorô.
Serviço:
Ingressos: R$ 10 (no local)
Lapa Multshow – Rua Álvares Maciel, 312, Santa Efigênia
"Zebrinha", batizada de Chiquinha, estampou o teaser do Rolé - Cultura e Cidadania
Por Felipe Pedrosa
Há uma semana, nós do "Rolé - Cultura e Cidadania", divulgamos o primeiro teaser do programa, que vai estrear este mês, no You Tube. Depois de diversos acessos, alguns internautas questionaram se o animal que aparece no teaser é realmente uma zebra. Na verdade, não! O senhor, que por falha nossa não lembramos o nome, faz as listras na mulinha, batizada de Chiquinha, há anos e roda diversos bairros da região leste de Belo Horizonte.
Cobrando uma taxa de R$ ,ele permite que crianças, jovens e idosos tirem retrato ao lado, por baixo e sentado na Chiquinha — ganhando assim, o seu pão de cada dia. Foi durante essas caminhadas do velho adestrador de "zebras" que o grafiteiro Abhay Charam filmou a artista, que, sem dúvida, chama a atenção por onde passa. Depois de percebemos todo o estrelado da Chiquinha, não tinha como deixá-la de fora da nossa primeira produção audiovisual.
Aproveite os 12 segundos ao lado da "zebrinha" pocotó!
Oito pontos distintos em Belo Horizonte recebem espetáculos teatrais gratuitos
Por Felipe Pedrosa
Ocupando espaços públicos e privados de Belo Horizonte, algumas companhias teatrais preocupadas com a democratização da cultura — principalmente com as artes cênicas — se espalham pelos cantos da capital mineira e apresentam um total de seis peças, sendo apenas uma delas voltada para o público adulto. Entre o clima bucólico de algumas praças e o ambiente acalentador dos teatros, os mineiros poderão conferir releituras de clássicos, como em "Macunaíma", e interagir com os artistas, proposta da peça "A Fantástica Floresta".
Adulto
O Teatro Andante, que comemora 20 anos de trajetória neste ano, sobe até o Alto Vera Cruz, na região Leste de Belo Horizonte, e apresenta o espetáculo “A História de Édipo”. A peça, que narra a saga de um filho que sem saber se apaixona pela própria mãe, será encenada sábado, dia 4, às 19h, na praça do Posto do Centro Cultural Alto Vera Cruz ( rua Padre Júlio Maria, 1.577, Alto Vera Cruz). Já no domingo, dia 5, os artistas descem até o Centro Cultural Padre Eustáquio (rua Jacutinga, 821, Padre Eustáquio) e apresentam o mesmo enredo, às 17h30.
Infantil
"Mais Alto que a Lua" é atração para as crianças
A peça “Mais Alto que a Lua”, que mostra o olhar de um simples trabalhador sobre a ocupação da cidade, invade dois diferentes espaços neste fim de semana. No sábado, dia 4, às 11h, a praça Duque de Caxias, no Santa Tereza, vira o picadeiro dessa trupe. Já no domingo, dia 5, às 16h, é a vez dos artistas desembarcarem na praça da Saúde, no Grajaú.
Baseada na obra “Macunaíma”, do escritor Mário de Andrade, a peça “Makunaíma na Terra de Pindorama” será a atração da praça Raul Soares, próximo ao edifício JK, no centro de Belo Horizonte. O espetáculo, que começa às 20h, será encenado no sábado, dia 4.
Com direção de Eid Ribeiro, “Os Três Patéticos” conta a saga de três amigos responsáveis por uma central de distribuição de recursos naturais. Porém, eles não são nada normais. A peça está em cartaz no Teatro Marília (av. Alfredo Balena, 586, centro), nesta sexta, dia 3, e no sábado, dia 4, sempre às 20h30.
O Ponteio Lar Shopping (BR-356, 2.500, Santa Lúcia) recebe no sábado, dia 4, às 11h, a peça “A Fantástica Floresta”, que narra a história de um garotinho que conta com a ajuda do público para encontrar seu avô pela floresta.
A saga de um colecionador de objetos que descobre diferentes personagens com seus bonecos é o mote da peça “O Construtor do Imaginário”, que ocupará o Teatro Dom Silvério (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi), domingo, dia 5, às 16h. O espetáculo conta com a direção de Bernardo Rohrmann e Renata Franca.
Salve salve amigos do Rolé – Cultura e Cidadania. Em pouco mais de um mês, as redes sociais (Blog, Twitter e o Orkut) possibilitaram o nosso contato com diferentes produtores e consumidores de cultura. Logo, conversamos com pessoas de todo o Brasil e fizemos algumas parcerias, como as fotos do MV Bill, da Pretona Cufa BH (Priscila Chagas), na matéria "Domingo Conectado".
O #Rolé quer te presentear
com este disco.
Sendo assim, queremos presentear você com o disco “Vielas Líricas”, do cancioneiro, nascido e criado em Minas Gerais, Seu Ribeiro. Com 10 faixas, o disco retrata de maneira poética e sutil acontecimentos do nosso dia-a-dia.
Como participar. Quando o nosso perfil no #Twitter (@role_cultura) estiver totalizando 100 seguidores vamos soltar uma pergunta sobre o Seu Ribeiro. O primeiro a responder levará o disco sem nenhum custo. A equipe do #Rolé se responsabilizará em entregar o prêmio em mãos ou enviar pelo correio.